sexta-feira, 23 de dezembro de 2016

Terapia com células-tronco mesenquimais apresenta resultados positivos no tratamento de idosos

O Instituto Interdisciplinar de Células-Tronco da Escola de Medicina Miller, da Universidade de Miami (ISCI), anunciou os resultados das pesquisas utilizando células-tronco mesenquimais humanas (hMSCs) para o combate à fraqueza associada à velhice. Os resultados foram apresentados na reunião do Encontro Científico Anual da Gerontologica lSociety of America, New Lenson Aging, em Nova Orleans, Louisiana.

Os estudos mostraram que as hMSCs são seguras e eficazes no combate aos sinais e sintomas da Síndrome da fragilidade no idosoA “Frailty” ou Síndrome da fragilidade no idoso é uma síndrome de deterioração do corpo inteiro que pode levar à perda de peso, exaustão, fraqueza, lentidão ou diminuição da atividade física. Os estudos mostraram que as hMSCs são seguras e eficazes no combate aos sinais e sintomas da Síndrome da fragilidade no idoso

O estudo mostra que ashMSCs têm efeitos anti-inflamatórios e pró-regenerativos que promovem com segurança o reparo de múltiplos órgãos. Os resultados sugerem que pessoas de 60 anos ou mais podem se beneficiar e ainda melhorar e qualidade de vida através da terapia com células-tronco mesenquimais.

O estudo consistiu no tratamento de 30 pacientes com média de 60 anos de idade. Dos 30, 10 pacientes receberam 100 milhões de células, 10 pacientes receberam 200 milhões de células e 10 pacientes receberam um placebo. Os indivíduos foram acompanhados por um ano para garantir a segurança e eficácia, que incluiu uma bateria de avaliações para testar variáveis ​​importantes. Os grupos que receberam 100 ou 200 milhões de células mostraram efeitos favoráveis ​​na imunomodulação. No entanto, considerando todas as variáveis, os pacientes que receberam 100 milhões de hMSCs tiveram melhor desempenho nas avaliações, além de uma melhora geral maior do que aqueles que receberam 200 milhões de células.

As avaliações mostraram que tanto o tipo de célula como a dosagem impactaram os resultados. Estes mostraram que as células-tronco mesenquimais humanas são seguras e bem toleradas no organismo, além de serem responsáveis por resultados positivos no tratamento.

segunda-feira, 5 de dezembro de 2016

Tratamento com células-tronco pode beneficiar a cardiomiopatia dilatada não isquémica

De acordo com os dados de um novo estudo chamado “POSEIDON-DCM”, pacientes com cardiomiopatia dilatada não isquêmico tratados com células-tronco mesenquimais tiveram uma melhora significativa da doença.

"Há uma grande necessidade de um tratamento para miocardiopatia dilatada não isquémica. Esta é uma doença muito crítica que afeta pessoas de todas as idades", afirma o pesquisador responsável pelo estudo.

Todos os pacientes receberam 100 milhões de células por injeção. Não foram observados efeitos adversos no tratamento. Os pacientes que receberam células-tronco aumentaram sua capacidade ambulatória em geral. Em todos os testes realizados pela equipe o grupo tratado apresentou melhora.


Os pesquisadores associam a melhora ao efeito imunomodulador destas células. As células-tronco mesenquimais funcionam como uma farmácia, elas secretam substâncias que podem melhorar sem ter que substituir o órgão danificado. No caso do coração, elas não se transformam em tecido cardíaco, elas secretam fatores que melhoram o tecido danificado.

O grupo está começando outro estudo fase três, último antes da terapia ser liberada para o uso. Portanto, se tudo for como esperado, logo mais teremos um novo tratamento para cardiopatia dilatada com células-tronco mesenquimais!

quinta-feira, 27 de outubro de 2016

Testes Clínicos planejam utilizar células-tronco para restaurar o tecido do coração

Equipes de pesquisadores da Cedars-Sinai Heart Institute, Minneapolis Heart Institute, Scripps Medical Center, University of California em San Diego, Duke Clinical Research Institute, Johns Hopkins Hospital e Columbus Biometrics estão planejando realizar um teste clínico com uma mistura de células cardíacas e células-tronco mesenquimais em pacientes que sofreram ataque cardíaco. O objetivo é regenerar o tecido do coração e melhorar sua função em pacientes que sofreram de infarto do miocárdio.  Veja mais sobre o estudo aqui!!

Os pesquisadores preveem um aumento no numero de infartos de miocárdio visto que a população está envelhecendo mais e devido ao estilo de vida adotado. Com isso esta terapia pode beneficiar muitos pacientes.
O transplante já se mostrou eficiente em pacientes com infarto do miocárdio. Entretanto os pesquisadores vão aumentar o numero de integrantes do estudo. Os pacientes receberão células-mesenquimais de doadores, visto que não é possível retirar células mesenquimais em uma pessoa com infarto de miocárdio e ter células-tronco prontas à tempo do transplante. Os pesquisadores acreditam que estas células-tronco do doador tem baixo potencial de serem rejeitadas após o transplante, mas se estes pacientes tivessem suas células-tronco já guardadas o resultado seria melhor.

Se os pacientes tivessem guardado as células-tronco mesenquimais do cordão umbilical, dente ou gordura não iriam precisar de doadores no caso de um infarto. Por isso a StemCorp sempre alerta para a importância de armazenar as células-tronco mesenquimais para uso futuro, assim você terá células-tronco prontas em casos onde suas células-tronco mesenquimais não podem ser retiradas a tempo de serem utilizadas (queimaduras, infartos...).

quinta-feira, 20 de outubro de 2016

O uso das células-tronco mesenquimais ultrapassa o de células-tronco hematopoiéticas nas pesquisas

Os artigos científicos publicados são um parâmetro de análise tendências de novas tecnologias, incluindo as possíveis terapias que virão para o mercado nos anos seguintes.
Os cinco dos tipos de células-tronco mais utilizados ​​na pesquisa são as células embrionárias, mesenquimais, as hematopoiéticas, neuronais e as pluripotentes induzidas. Se analisarmos as publicações científicas que utilizam estas células-tronco em bases de dados podemos ter uma amostra de como está a tendência de uso destas células.  
Como base de dados temos: O PubMed - Serviço da Biblioteca Nacional de Medicina dos Estados Unidos;  e os Institutos Nacionais de Saúde (NIH), contém mais de 19 milhões de artigos científicos desde os anos 50. 
A análise de bases de artigos científicos comparando estes cinco tipos de células-tronco mostrou que, recentemente, existe uma mudança no padrão de publicações. Indicando então uma preferência na utilização de um tipo destas células na pesquisa, veja os gráficos abaixo.





Como podemos observar no gráfico acima, as células-tronco hematopoiéticas foram o tipo mais utilizado em pesquisas até 2014 nas pesquisas. Já no ano passado houve uma mudança, as células-tronco mesenquimais, pela primeira vez, ultrapassaram as células hematopoiéticas.
Além disso, as células mesenquimais foram o único tipo de células-tronco dos cinco analisados ​​que tiveram um aumento de publicações científicas 2014-2015. Todos os quatro dos outros tipos tiveram uma diminuição.
Esta tendência mostra o aumento no uso de células-tronco mesenquimais e o seu maior potencial. Sempre procuramos embasar nosso conhecimento em artigos científicos. Por isso esta mudança no número de publicações é importante para mostrar que estamos no caminho certo armazenando as células-tronco mesenquimais, visto seu maior uso.